noticias
Economia circular depende uma cadeia de valor completa, aponta Senai

Presente na EXPOBOR e na PNEUSHOW, a Escola Móvel Senai também dedicou atenção especial à economia circular. Espécie de laboratório sobre rodas, e equipada com soluções avançadas de Internet das Coisas e Realidade Virtual, ela contou com uma palestra centrada em modelos estratégicos para serem aplicados no setor de artefatos de borracha.

O responsável pela palestra, Guilherme Cubo, do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente, iniciou sua fala diferenciando a economia circular da linear. Esta, mais comum, consiste em extração, produção, distribuição, consumo e, finalmente, descarte. “Esse modelo só funcionaria se todos os recursos fossem infinitos e se o meio ambiente tivesse capacidade regenerativa para absorver tudo que utilizamos. Mas ele não tem”, afirmou.

Já a economia circular se distingue pelo uso inteligente de recursos, aumento da vida útil dos produtos e utilização de resíduos como matérias primas. “As ações que contribuam para que o processo se torne um ciclo sustentável, e não uma linha reta, estão relacionadas à economia circular. Todas essas ações e, mais importante, o conjunto delas é que tem o potencial de alterar a nossa economia”, disse Cubo.

Para tanto, porém, é fundamental remodelar modelos de negócio e repensar toda a cadeia de valor – da extração e produção ao marketing e vendas. Não é preciso reinventar a roda, segundo o especialista, mas um pouco de inovação não faz mal a ninguém. Ele mencionou, como exemplo, um pneu sem ar pressurizado, mais resistente e que não fura.

“Esse produto já existe, mas o consumidor se pergunta: se algo acontecer com ele, o que eu faço?”, pontuou. “Por isso a cadeia de valor precisa ser completa. O marketing pode aumentar e melhorar o apelo da solução, e o pós-venda pode incentivar e investir em borracharias especializadas nesse tipo de pneu”.

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência.